Encontro Maranhense de HIP HOP


O evento rolou desde quinta (20/11) e estamos no sábado (22/11), acaba amanhã (domingo, 23/11). Vou embora terça (25/11, 5h00 da manhã).Cheguei na Casa do Maranhão (Praça Praia Grande), no centro de São Luiz e fui encaixado na mesa que iria começar, para compensar a que perdi ontem por causa de vôo.Maior fogueira, eu branquelo, sentado numa mesa sobre “Raça e Gênero”, em plena semana da consciência negra, com um publico predominantemente negro e já abri minha fala pedindo licença.- Sobre gênero eu posso falar bem (cotidiano), afinal sou um pai de familia responsável, tenho um casamento estável de 10 anos e um filho saudável e inteligênte de 8. Mas sobre raça me sinto honrado em falar, afinal sou um branquelo e se meu trabalho capacitou eu a sentar aqui, o faço em nome de minha esposa que é negra e meu filho mestiço.O debate era mediado pelo simpático Gigi Moreira e tinha na mesa, Ana Mélia (Secretaria da Igualdade racial) e depois recebemos o reforço de Lilian Lima.Excelênte oportunidade para debater o tema, o publico participou ativamente e meio dia e meia acabou.Rolou uma coisa muito loka depois, o evento tem todo dia um almoço coletivo (de primeira), não só para quem trabalha e quem participa, mas pra “todos” presentes. Publico, quem chegou depois, quem estivesse lá. Da hora para o pessoal segurar a onda até mais de meia noite.
A tarde.Na volta do almoço (14hs), voltei pra mesa para minha segunda atividade (que estava na programação desse dia).Uma “troca de experências” entre nós de SP (eu e o Marcelino Back Spin) e o publico presente (maioria do hip hop e do movimento negro).Além de falar, li dois textos na integra, o primeiro sobre “raça” do meu amigo Nelson Maca (BA) “Morte do Negreiro” do livro “Pelas Periferias do Brasil”, depois um outro sobre “gênero”, do VOL II da mesma coletânea, texto da Aninha do grupo Atitude Feminina (DF), além de recitar algumas poesias.Chamei então o Marcelino Back Spin que deu sequência ao debate, saimos da Literatura e fomos para dança de rua.Assisti a palestra do Marcelino (pela 1a vez) e curti muito, cara articulado e inteligênte.Final de tarde, aceitei o convite do Théo (amigo que arrumei aqui), da CUFA-MA. Ele e seus filhos Robert Théo e Jessica, me levaram para “conhecer a cidade de São Luiz”, andamos por todo centro histórico (patrimonio da humanidade) e não tenho palavras para descrever tudo que vi e vivi. Agradeço de coração o Théo por termos feito esse rolê que acabou numa bela pista de skate onde Théo pai e filho deram um rolê.Ele me deixou no hotel e voltou pra me pegar 22hs, o evento proseguia, desta vez no CEPRAMA (lugar bem loko pra shows), com o FESTIVAL PRETO GHÓEZ DE HIP HOP *.Uma calorosa batalha de B.boy foi realizada, os caras dançam muito. Teve show do Clã Nordestino e o grupo Reação.Muito bom assistir a esse show do CLÃ Nordestino, que perdeu um de seus integrantes num acidente (o Próprio Preto Ghoez que da nome ao festival), e recentemente o Lamartine (aniversáriante do dia), presente desde o debate até agora no show.A peste negra do nordeste continua com a mesma pegada, letras consciêntes e musicalidade.Voltei pro hotel na madruga, depois de uma larica final com, o Théo e sua familia.É 8hs agora do domingo e as atividades acabam no almoço de encerramento meio dia.Neste momento acaba de atualizar meu blog, passei pelos meus email´s e agora não sei se tomo café primeiro, ou se me jogo na piscina, afinal está um calor de mil grau já pela manhã.Tamo junto e terça estarei de volta na terra da garoa, antes de ir pro Hutúz no Rio de Janeiro.
Salve Nando, Clã Nordestino, Lamartine, Théo e familia, além de todos manos e minas que conheci aqui.Do amigoAlessandro Buzo
DANÇA DE RUA MARANHÃO
Dança de Rua Maranhão, para todos os bboys de plantão, para amantes do HIP HOP.
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